1 de nov. de 2011

Maus vizinhos


Fonte: odiariodeumamamae.blogspot.com
São 23h25. Do outro lado da rua, novos vizinhos bebem, berram, pensam que cantam... Aqui, fechada a janela para me proteger do barulho, penso se chamo a Polícia Militar, a patrulha do Meio Ambiente, ou minha Nossa Senhora da Aparecida Preta! Que pessoal mais sem noção.
Tem cerca de um mês que eles se mudaram para a vizinhança. Fazem festas assim todos os fins de semana, desrespeitando o direito dos vizinhos de dormir. Pelo menos tem o bom senso de só fazer essa zona no fim de semana. Deve ser muita bebida na cabeça, talvez até algo mais ilícito. Agora há pouco um deles saiu berrando coisas insanas pela rua... Foi-se embora nossa paz.


Minha vizinhança é muito tranquila, apesar de ser uma rua barulhenta durante o dia. Todos trabalham, alguns estudam. E todos se respeitam. Semana passada minha cachorra começou a latir à noite, por causa de animais abandonados aos montes que invadiram o bairro. Fui pedir desculpas aos vizinhos e tenho feito de tudo para que ela não lata. Ninguém merece acordar com latido de cachorro no meio da madrugada.
Ser bom vizinho é uma arte. E parece que está ficando cada vez mais raro nas cidades. Ao lado da casa de minha mãe foi construído um grande condomínio da MRV. Entregue aos moradores há cerca de dois anos, os novos moradores deixam que seus filhos joguem pedras sobre os telhados das casas dos moradores mais antigos do bairro. A síndica do condomínio já chamou atenção dos pais e das crianças, mas eles insistem em jogar as pedras. Resultado, as vítimas filmaram e levaram para a Polícia Militar. Um processo será aberto e os condôminos terão que pagar pelos estragos que as crianças mal educadas causaram.
Aqui no Santa Mônica tem vários novos condomínios, para os quais centenas de pessoas devem se mudar em pouco tempo. Fico pensando se eles farão algum processo de comunicação com a vizinhança. Aliás, já estou com pena de quem vai se mudar para um deles, aquela da Rossi, na Segismundo Pereira. Nos fundos do empreendimento, abriram um barzinho que está sempre lotado. Gente bebendo, conversando alto, buzinando. Dia desses, quando eu passava por ali, um jovem motorista entrou na frente do meu carro para fazer a conversão. Businei forte e não prestei atenção que já eram 23h. Quase morri de vergonha, porque sei que já tem gente morando ali.
Detesto qualquer tipo de desrespeito. Vou acabar falando com esses vizinhos ou com o dono da casa. Todos nos conhecemos na vizinhança. É a primeira vez que acontece algo assim. Vários estudantes já moraram naquela casa e nunca houve atrito. Mas parece que respeito anda saindo de moda. E o som, acompanhado dos gritos, aumentam na medida do teor alcóolico.
Minha Nossa Senhora da Aparecida Preta, joga seu manto neste bando de bagunceiros e cala a boquinha deles até sempre...

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